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HISTÓRICO DO 4º CGEO

 

O 4º Centro de Geoinformação (4º CGEO), sediado em Manaus-AM, foi criado em 06 de julho de 1978, por meio do Decreto-Lei Nº 81.896, tendo recebido à época a denominação de 4ª Divisão de Levantamento (4ª DL).

O investimento realizado para a implantação da então 4ª DL foi decorrente do Plano de Dinamização da Cartografia, cujo objetivo era intensificar o mapeamento sistemático brasileiro, visando a cobertura plena do território na escala de 1:250.000 e o incremento da cobertura na escala de 1:100.000 (nas regiões Centro-Oeste e Nordeste e em parte das regiões Sudeste e Norte), na escala de 1:50.000 (nas regiões Sul e parte do Sudeste e Nordeste) e na escala de 1:25.000 (em capitais estaduais).

As origens da 4ª DL remontam a 1º de março de 1979, quando um núcleo inicial constituído por um pequeno destacamento, composto por apenas 06 Oficiais, 01 Subtenente, 11 Sargentos e 25 Soldados, provenientes da 1ª Divisão de Levantamento (1ª DL), sediada em Porto Alegre (RS) ocupou um casarão, na Avenida Sete de Setembro, nº 1801, em solenidade presidida pelo Diretor do Serviço Geográfico, Gen Bda Engenheiro Militar Aristides Barreto, marcando oficialmente o início de uma longa caminhada de realizações em prol do mapeamento da região Norte do Brasil.

Em 09 de maio de 1980, deu-se a inauguração das instalações definitivas de seu atual aquartelamento, na Avenida Marechal Bittencourt, nº 97, bairro Compensa, Manaus-AM.

O primeiro Oficial a ocupar a função de Chefe da 4ª DL foi o Maj QEM/Crtf Júlio Marinho de Carvalho Júnior, tornando-se responsável por conduzir a produção e o fornecimento de suprimento cartográfico da região correspondente à maior Área de Suprimento Cartográfico (ASC) sob a responsabilidade de uma Organização Militar Diretamente Subordinada (OMDS) à DSG.

A necessidade de atualizar a linha de produção cartográfica para melhor atender as demandas do Exército Brasileiro fez com que ao longo dos anos a 4ª DL passasse por importantes transformações estruturais. Para isso, um novo pavilhão foi construído visando a abrigar a área técnica da OM e sua linha de produção cartográfica.

O novo pavilhão foi inaugurado em 2013, tendo recebido a denominação de pavilhão “Sargento Henrique Dias Barbosa”, integrante da 4ª DL falecido no acidente aéreo da companhia Gol, em 2006. As instalações que são hoje utilizadas pela Divisão de Geoinformação (DGEO) trouxeram melhores condições de trabalho para o corpo técnico e ampliaram a capacidade produtiva da 4ª DL.

A evolução tecnológica fez com que houvesse a necessidade de uma atualização na denominação da 4ª DL, de modo a refletir seu ingresso na Era do Conhecimento. O surgimento das geotecnologias, a automação dos processos de produção cartográfica e a diversificação das formas de disponibilizar a Geoinformação são exemplos de novas possibilidades adquiridas com o passar do tempo, fazendo com que o termo “Divisão de Levantamento” passasse a ser insuficiente para sintetizar as capacidades das OMDS do Serviço Geográfico.

Em função disso, as Divisões de Levantamento tiveram suas denominações modificadas, a então 4ª Divisão de Levantamento recebeu a nova denominação, a partir de 1º de dezembro 2016, de 4º Centro de Geoinformação.

A construção de bases cartográficas para o Mapeamento Sistemático Brasileiro, a demarcação de reservas indígenas, a demarcação de unidades de conservação, a implantação de assentamentos rurais, a reambulação de rincões nacionais, a representação de feições do terreno não conhecidas, o levantamento de áreas patrimoniais, a construção de ortoimagens para atender a Força Terrestre e a participação em questões internacionais de delimitação de fronteiras são algumas das atividades realizadas pelo 4º CGEO ao longo de toda a sua existência.

Dentre os trabalhos mais relevantes, cabe destacar a participação no Projeto Radiografia da Amazônia, iniciado em 2008 e que contribuiu para mapear áreas de vazio cartográfico do País. Durante o projeto, atuou de forma pioneira no apoio de campo ao uso do sensor radar aerotransportado para fins cartográficos, contribuindo para que fossem elaboradas cartas topográficas e outros produtos de geoinformação compatíveis com a escala de 1:50.000, de uma área de vazio cartográfico com cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados.

Atualmente, o 4º CGEO vem trabalhando para realizar a atualização da base cartográfica do Estado do Amapá, gerando em parceria com outras OMDS do Serviço Geográfico cartas topográficas nas escalas de 1:50.000 e 1:25.000 do Estado.

O cumprimento da missão está sendo alcançado graças aos esforços de um corpo técnico de elevado nível de especialização, onde oficiais Engenheiros Cartógrafos, graduados e formados pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), e os praças do Quadro de Topografia, oriundos da Escola de Instrução Especializada do Exército (EsIE), e mais recentemente da Escola de Sargentos de Logística (EsLog), realizam suas tarefas buscando permanente aprimoramento técnico-profissional para vencer as dificuldades do processo de produção cartográfica.

Desta forma, o 4º CGEO permanece na vanguarda buscando cumprir sua missão, aplicando-se diuturnamente ao estudo de novas tecnologias, especialmente àquelas voltadas para o mapeamento de tão vasta e complexa região do Brasil como a Norte, que abriga os ecossistemas da Floresta Amazônica, do Cerrado e dos Manguezais.

 

O Ten Cel QEM/Eng EMERSON MAGNUS DE ARAUJO XAVIER é o atual Chefe, que segue firme no propósito de elevar as capacidades e a excelência do 4º CGEO, projetando-o para um futuro de realizações, sem contudo deixar de reverenciar aqueles que no passado plantaram os alicerces do 4º Centro de Geoinformação na amazônia brasileira. SELVA!!!

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